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17 de set. de 2012

#51 Cineclube no Colégio Visconde

 

Na próxima quarta-feira (19), será realizado o primeiro encontro do Cineclube no Colégio Estadual Visconde de Guarapuava.
Cineclubes existem a bastante tempo, em variadas formas, assim como Cineclubes filosóficos. Mas quando algo dá certo e é relevante, é muito bom poder propagar uma ideia e estimular outros a fazerem.

A ideia é simples e consiste em assistir a um filme e depois realizar um debate com os participantes. Os convidados são todos os alunos do ensino médio e magistério, além dos professores e funcionários.

Para ajudar na divulgação do Cineclube, dos filmes a serem assistidos e ter um espaço de discussão próprio, dois alunos (Nicole e Douglas) do 1º A do Colégio, criaram um blog. Lá se encontram o projeto e a sinopse do primeiro filme. Abaixo está o link do blog:

https://criticanaescola.wordpress.com/




23 de ago. de 2012

#50 Somos escravos, porque queremos!

Você está contente com a realidade? Feliz com a sua situação e da sua comunidade?
Se sua resposta é não, o que será que ocorre para que as coisas não sejam harmoniosas para todos?

Podemos culpar nossos governantes, que não fazem nada para melhorar, apenas prometem em suas campanhas mas não efetivam o seu discurso. Mas e você, o que tem feito? Imagino que está sem tempo, porque está estudando para ser "alguém na vida", trabalhando para conseguir comprar os bens "que realizam sua vida" e quando chega em casa só quer saber de relaxar, assistir aquela novelinha, ou ver o time do coração perder.

16 de jul. de 2012

#48 Experiência filosófica em sala de aula - Parte I


No segundo bimestre do ano letivo de 2012, foram desenvolvidas atividades com os alunos do 3º ano do Colégio Estadual Visconde de Guarapuava, na cidade de Guarapuava – PR, relacionadas ao termo Bioética na disciplina de Filosofia.

Bioética é uma disciplina que introduz a consideração moral na medicina e nas ciências biológicas, também considerada uma “ética aplicada, chamada também que visa “dar conta” dos conflitos e controvérsias morais implicados pelas práticas no âmbito das Ciências da Vida e da Saúde do ponto de vista de algum sistema de valores (chamado também de “ética”). (…) instada a resolver os conflitos éticos concretos. Tais conflitos surgem das interações humanas em sociedades a princípio seculares, isto é, que devem encontrar as soluções a seus conflitos de interesses e de valores sem poder recorrer, consensualmente, a princípios de autoridade transcendentes (ou externos à dinâmica do próprio imaginário social), mas tão somente “imanentes” pela negociação entre agentes morais que devem, por princípio, ser considerados cognitiva e eticamente competentes.” 1

Alguns temas relacionados a esse conceito multidisciplinar e que foram tratados nas aulas, através de pesquisas e apresentações dos alunos são: Engenharia Genética, Meio Ambiente e Desenvolvimento Tecnológico.

Parte dessa proposta foi encontrada na Revista Carta na Escola, que reúne algumas matérias da Revista Carta Capital e que podem ser trabalhadas em sala de aula. A matéria em questão se chama “Limites do saber”, propondo então que além da matéria, fossem pesquisados os itens acima relacionados. Além disso, trouxe exemplos de filmes e livros que tratam do assunto, como o livro “1984” - de Geogre Orwell e o filme “Eu robô” - dirigido por Alex Proyas, mas que também é um livro. Pode ser citado ainda o livro “Admiravel mundo novo” - de Aldous Huxley, os filmes “Inteligência Artificial” de Spilberg, o filme/documentário já citado aqui "Era da estupidez", entre outros. 

Porém, o filme trabalhado como os alunos é a obra “GATTACA – Experiência genética” dirigido por Andrew Niccol, em 1997. Trata da eugenia, num futuro próximo onde é possível escolher como as crianças serão, suas características, suas habilidades, evitar doenças, etc. Dessa forma, os concebidos de forma natural são discriminados, havendo uma nova divisão de classes, mas agora pelos genes. Mas um ser humano “natural”, tenta realizar coisas que são permitidas apenas para os seres “perfeitos”. Uma bela história de ficção científica, que os alunos assistiram e fizeram uma análise através dos conhecimentos adquiridos e do que foi estudado.

Para finalizar a temática, foi proposto que os alunos fizessem contos de ficção científica, relacionados a bioética. E alguns permitiram que fossem publicados no blog. Portanto, abaixo segue os contos dos alunos da forma que enviaram e que permitiram sua publicação, citados os nomes dos autores. 

Como são vários contos, dividi em duas postagens a publicação deles. 
A ordem dos contos foi aleatória:


24 de jun. de 2012

# 46 O que enxergar?

 


Assisti hoje o filme "Jeff Who Lives at Home", com a única pretensão de entretenimento por uma hora e pouco. Porém, o filme me surpreendeu e trouxe-me até essa postagem.

O filme é simples, mas trata de alguns assuntos cotidianos e problemáticos que alguns tem de lidar.

Jeff, o personagem principal é um cara de 30 anos, que mora com a mãe e procura enxergar sinais nos acontecimentos cotidianos. Recebe uma ligação em que procuravam por um tal de Kevin e acredita ser aquilo um sinal. Seu irmão, bem sucedido profissionalmente, está um momento difícil no casamento. Sua mãe, viúva passa aparentemente por uma reflexão do que se tornou sua vida e começa a ser galanteada no local de trabalho.

É uma comédia, aparentemente despretensioso, mas como um quebra-cabeça as partes fazem sentido no final.

Mas o que me levou a escrever sobre o filme é a questão do que devemos fazer nas mais variadas situações. Agir como? Cada ação levará a um determinado fim, como saber se estamos agindo corretamente? O que é o certo a fazer?

Jeff acredita que devemos seguir nosso instinto, é um tanto vago. Mas é a "fórmula" que ele encontra. E acaba dando certo para ele no final (não vou contar tudo senão perde a graça caso você queira assistir).

Talvez quando algumas coisas acontecem, sejam sinais para nós, mas não conseguimos enxergar. Pode ser alguma coisa mística, mágica como os livros do Paulo Coelho. Mas se você enxerga sinais nas coisas, e se orienta por elas, o que posso dizer?

Simplesmente gostei e quis compartilhar com vocês essa reflexão.