MENU

20 de dez. de 2013

Sobre nossa existência



Pensar sobre a morte e a nossa própria existência, enquanto ser único e também enquanto ser coletivo, eis aí uma problemática que a maioria procura desviar da discussão e prefere não pensar.
Primeiro, acredito, porque atormenta, é assustador para essa maioria e depois porque muitos acreditam não haver resposta. Bem, mas se a ciência ou a religião fornecerem uma suposta resposta todos podem então "vomitar" essa resposta, sem ao menos tentar entendê-la.
Ao que me parece, a ciência não tem uma resposta para isso... talvez ela nem se preocupe com esse tema. As diversas religiões possuem suas respostas e em geral acabam atribuindo a existência de algo após a "morte" (o que levaria não a morte, mas a passagem para uma vida eterna e então poderíamos nos perguntar porque viver eternamente?) e como sentido da nossa existência, um objetivo já estabelecido por um ente divino, que poderíamos chamar de destino. 
Bem, se há destino não há liberdade, logo não haveria responsabilidade sobre os atos. Pois, se há um destino e não há como fugir dele, poderia argumentar quando cometi um roubo ou assassinato, que a responsabilidade não era minha, pois já havia sido traçado que eu faria aquilo mesmo contra minha vontade, portanto não faz o menor sentido eu ser punido por ter feito algo contra a minha vontade, já que eu nasci para fazer aquilo.
Isso para mim é uma bobagem, pois somos responsáveis pelos nossos atos e podemos escolher dentro de um campo de possibilidades, ou seja, há liberdade mas também vários condicionantes que limitam esse campo de possibilidades.
Mas voltando ao tema da morte e da nossa existência, penso que temos a possibilidade de DAR o sentido para a nossa existência e que não há algo estabelecido naturalmente. Sabemos que ao nascer teremos um certo tempo de vida, ao qual não sabemos quando findará, mas que durante esse tempo temos a liberdade de agir e criar nosso modo de vida, sempre lembrando que há condicionantes para limitar nossas escolhas. Porém, afirmar que há destino a ser cumprido, uma missão que é de vontade exterior a nossa é impedir que nós nos criemos, nos moldemos, nos transformemos em algo que nós propriamente criamos. 
Lembro de ao tratar deste tema com os alunos, uma aluna afirmou em um dos seus textos que somos mais um elemento da natureza, mais um ser natural que consegue diferentemente das outras espécies fazer coisas diferentes, mas que propriamente tem a mesma missão que os outros: nenhuma. Ou seja, somos naturalmente desprovidos de objetivos a serem cumpridos, todos os objetivos que colocarmos são criações nossas, portanto, há a possibilidade de cada um indicar o sentido da sua existência e os objetivos que quer cumprir: ser um grande escrito e deixar algo para as gerações futuras, dormir, ser músico, matar pessoas, acumular capital, etc.
E após isso há duas possibilidades: ou há algo e nós veremos o que é ou não há nada após a morte, e nem teremos consciência de que morremos, pois se não há algo após a morte não chegaremos a perceber que morremos. Podemos saber que estamos morrendo, mas não que morremos.

12 de nov. de 2013

I Concurso Cultural "Divulgando Talentos"

Na noite de quinta-feira (07/11) às 19:30 ocorreu a premiação do I Concurso Cultural “Divulgando Talentos”, uma iniciativa do Colégio Visconde de Guarapuava, organizado pelos educadores Célia Garais, Tânia Burei, Daniel Donato Piasecki e pelo escritor Norbert Heinz.

A abertura contou com a participação do grupo de alunos que formaram a Caravana da Poesia, interpretando músicas de Vinícius de Moraes. Após, o “Quarteto Becher” se apresentou tocando músicas clássicas.
 
Três eram as categorias que contaram com 04 inscrições na categoria fotografia, 23 na categoria desenho e 10 na categoria poesia. Os avaliadores HELVIO CAMPOS, SCHEYLA JOANNE HORST e BERNARDO FAEDO BEPPLER (categoria Fotografia), ÁUREA LUZ, JOÃO CARLOS MARCON e ISABELE PALMA (categoria Poesia), VALDONI RIBEIRO BATISTA, DOACIR DOMINGOS FILHO e EDENILSO CARLOS BENATO (categoria Desenho) contribuíram com o evento.
 
Além dos avaliadores agradecemos aos patrocinadores que doaram as premiações: MERCADO MÓVEIS, SORVETERIA YUPI, IMOBILIÁRIA HABITARE, PAPELARIA ENCAPE, CORES, PAÇO DA LUZ e SEBO AKADÊMICO.

Também agradecemos a direção do colégio e os demais funcionários que contribuíram com o evento.
Os premiados foram:

22 de out. de 2013

II Festival Nacional de Imagens EM Diálogo

http://www.emdialogo.uff.br/sites/all/themes/emdialogo2013/images/topopaginafestival.png

Convido a todos para acessarem o site do II Festival Nacional Imagens EM Diálogo para votarem nos vídeos selecionados para participar. O Festival é temático e anual que tem como objetivo principal estimular a expressão de estudantes do ensino médio sobre escola e juventude por meio da produção audiovisual. O tema este ano era “A Escola, a aula e eu”. Os vídeos poderiam ser obras de ficção, documentário, animação e experimental.

O festival é de âmbito nacional e conta com 17 concorrentes do Estado do Paraná entre os 27 selecionados para a etapa final. Desses, 03 são do Colégio Visconde de Guarapuava, no qual leciono.

Há premiação para os vídeos mais votados, por isso seria importante a sua visita e votação. Basta fazer um cadastro rápido no site e votar.

Os vídeos dos meus alunos foram produzidos durante as aulas de Filosofia com as turmas do 2º N, 3º A, 3º B, 3º C e 3º D, sendo uma atividade que estava relacionada ao conteúdo de estética e houve o convite para aqueles que tivessem interesse que postassem seus vídeos no site do festival.

Os vídeos selecionados são:

AMOR DE MATEMÁTICA
É uma paródia que retrata como é o dia a dia dos alunos que trabalham o dia todo e estudam a noite, as dificuldades e o cansaço dos alunos. 3º C.

NÃO É FÁCIL SER BOM
O vídeo fala sobre a falta de incentivo para os bons alunos por parte da escola. Muitas vezes os alunos que são bons e talentosos não são valorizados, porque a escola está mais preocupada com os que só fazem bagunça e não querem aprender. 3º A
 
ALUNO NA ESCOLA
A vida de um aluno comparada de forma metafórica com os conteúdos escolares. 2º N



Etapa final III Olimpíada de Filosofia


Na última sexta-feira (18/10) ocorreu a etapa final da III Olimpíada de Filosofia do NESEF, em Curitiba. O Colégio Visconde foi representado com o trabalho de alunos dos 2º anos, sob minha orientação. Conforme publicado em postagem anterior veja aqui

Nesta última etapa não era obrigatória a participação dos estudantes, mas as alunas Nicole Bonfim e Lehtícia Fiuza representaram o grupo de 8 alunos no evento, socializando a peça teatral em vídeo que produziram, sob o título de “Formatação”.

Haviam mais de 90 trabalhos de todo o Paraná, divididos em várias salas durante todo o dia. Lá, professores e alunos puderam trocar experiências do filosofar. A Olimpíada Filosófica não visa distribuir medalhas ou colocações, mas simplesmente proporcionar a experiência do filosofar, incentivando os alunos a exercitarem o pensamento filosófico.

Agradeço o empenho dos alunos envolvidos e também deixo o convite para os alunos interessados no próximo ano, para participarem caso tenham interesse.

15 de out. de 2013

Sou professor


Tux, Animal, Pássaro, Livro, Livros



O dia do professor é comemorado no Brasil no dia 15 de outubro.
É um dia a ser comemorado, festejado e sempre é marcado pela luta pela valorização do profissional da educação.

O que me levou a ser professor, foi uma série de acontecimentos que me propiciaram escolher ser professor. Nunca pensei, quando criança ou adolescente ser professor. Apesar de fazer parte de uma família em que boa parte dos adultos eram ou foram professores, inclusive meu pai. Não pensava em tornar-me um. 

Durante o meu período escolar, lembro-me carinhosamente de de dois professores. Uma professora de Português (Marisa) e do professor de Filosofia (José), ambos no Colégio Floriano Peixoto de Laranjeiras do Sul. O que mais marca da professora Marisa é o incentivo a reflexão, da criatividade e das suas aulas que prendiam a atenção. Do professor José, o que marca é que foi ele quem pela primeira vez apresentou a Filosofia de forma institucionalizada e me encantei pela disciplina, a qual hoje sou professor.

Quando decidi fazer o vestibular para Filosofia, não estava preocupado com emprego. Mas foi no segundo ano do curso na Universidade que tive a oportunidade de atuar como professor, no começo com certo medo, receio de como dar aula. Mas logo nos primeiros dias percebi que aquilo me realizava e decidi então que gostaria de atuar nessa área. Desde então busquei e procuro atuar como um bom professor. Me preparando constantemente, buscando contribuir com a educação dos meus alunos. Isso me realiza.

Adoro meus alunos, adoro estar na sala de aula, dar aula, estar no ambiente escolar.

Parabenizo por essa pequena lembrança, todos aqueles professores que passaram pela minha vida e todos aqueles professores que fazem o que gostam, com dedicação e se preocupam com o trabalho que fazem.

17 de set. de 2013

Sessões da Câmara - O Estado é laico?



Sempre instigo meus alunos a participarem da vida política, para que possam saber como as coisas funcionam e que possam também eles se envolverem e proporem.

Uma das situações importantes para saber o que se passa na cidade, por exemplo, é acompanhar as discussões da Câmara de Vereadores de Guarapuava.
Mas aqui em Guarapuava é complicado, porque os excelentíssimos vereadores parecem mais crianças brigando pelos seus brinquedos, do que realmente vereadores.
Ataques pessoais, picuinhas, em que nada contribuem para o andamento das discussões. Isso quando não ficam elogiando, elogiando e elogiando alguém sem chegar a lugar algum. Talvez devessem ser mais objetivos e tratar de assuntos necessários, sem levar para o lado pessoal. Exige-se profissionalismo na conduta dessas discussões, deixando os problemas pequenos entre eles para depois das sessões. 

E outra, função de vereador não é defender prefeito, é fiscalizar o que ocorre. E mesmo sendo do mesmo partido, tem um compromisso com a população e não com o partido ou prefeito. Pelo menos em tese.

Além do mais, lembro de uma discussão que ocorreu na Câmara este ano, em que uma professora alertou para que aqueles que fiscalizam e propõem leis atentassem também para o cumprimento, pois o Estado é laico e não pode manifestar apenas uma confissão religiosa, assim como encontra-se um enorme crucifixo no salão da câmara. Será que outros símbolos religiosos, de religiões diversas seriam permitidas ficarem expostas lá?

Enfim, é duro aguentar as sessões que a Câmara de Guarapuava proporciona. Como instigar os alunos a se importarem e acompanharem o que acontece na sua cidade, se o que há lá é demagogia, conversa fiada e descumprimento da lei?

E na sua cidade, como é?

6 de ago. de 2013

III Olimpíada de Filosofia

Olimpíada Filosófica - NESEF - UFPR
No dia 02/08 o Colégio Visconde participou da etapa regional da III Olimpíada de Filosofia que foi realizado no Colégio Tupy. O Colégio foi representado pelos alunos Christian Lucas, Cristiano Walter, Douglas Kuspiosz, Gabriel Rocha de Oliveira, Isabela Ames, Lehtícia Fiuza, Matheus Kurta e Nicole Bonfim, todos alunos do 2º ano do ensino médio, e orientados pelo Professor Daniel Donato Piasecki.


A Olimpíada é uma parceria entre três instituições (NESEF/UFPR/SEED) e se encontra na sua terceira edição. Ela se destina aos estudantes do Ensino Médio de escolas públicas e privadas a fim de que produzam trabalhos filosóficos orientados por seus professores como mediadores no processo de pesquisa e produção filosófica. Tem como objetivo estimular atividades que permitam o estudante do Ensino Médio o estudo e a leitura de textos filosóficos, bem como a análise crítica das suas relações com a sociedade.



Os alunos fizeram a leitura do livro “Vigiar e punir” do filósofo francês Michel Foucault, e escolheram trabalhar a terceira parte que trata sobre a disciplina. Ouve diálogos para compreender o texto, assim como a leitura de textos de apoio e a visualização do filme “1984”, do diretor Michael Radford, homônimo do livro “1984” de George Orwell.

Após analisar a parte específica do texto, que se refere aos poderes disciplinadores da nossa sociedade para formatar os indivíduos, os alunos optaram por produzir uma peça teatral, que segundo o regulamento da Olimpíada, deveria ser gravado e enviado para a comissão organizadora, mas antes apresentado na fase regional.

Abaixo segue o link para quem tiver interesse em assistir o vídeo:


A Olimpíada de Filosofia não tem um caráter de competição entre os participantes, mas sim de estímulo à leitura das obras filosóficas já produzidas e que os alunos possam, por si, compreender o mundo em que vivem e também serem autores da sua vida e não meros reprodutores de pensamentos e discursos já efetivados por outras pessoas, o que não é fácil, mas que é a proposta da Filosofia.
 
A última fase ocorre em Curitiba, em que o professor apresentará o material produzido pelos alunos para os demais participantes da Olimpíada de todo o Estado do Paraná. E talvez aja o convite para que os alunos apresentem pessoalmente a sua peça teatral.

24 de jul. de 2013

Tira os bichos do zoo

 Zoo - Banda Karnak


Quem já foi a um zoológico ou viu por imagens o que é um zoológico?

O que pensa sobre isso? Acho interessante ver animais sem comprometer sua segurança? Gritou ou gritaria para o leão olhar para você, para o "urso de óculos" chegar mais perto ou a girafa não se esconder?

Mas o que será que tal situação tem haver conosco, homens livres, poderosos, que controlam as demais espécies, aprisionam para seu prazer, para sua segurança?

Bem, a visita a um zoológico nos mostra que os animais que lá se encontram, possuem o seu habitat natural reproduzido, de maneira reduzida é claro. Mas estão restritos a somente aquele espaço, não podem avançar a outros lugares, não podem nem mesmo exercer aquilo que é natural em si, como por exemplo a gralha azul, presa ela não pode voar e o seu canto é triste. Um chimpanzé parece se esconder das pessoas, pois acredito eu, ele já esteja cansado de ser visualizado. Imagine você, sendo observado, o dia todo, mesmo em momentos que você não quer.

O que estou me referindo, é que talvez a nossa vida seja esse zoológico. Sim, somos observados a todo momento, na escola, no trabalho. Estamos privados de exercer algumas coisas que são naturais em nós, não podemos também avançar para outros lugares, necessitamos de passaporte, pagar pedágio, cumprir com deveres.

O animal está no zoológico, ou como afirmaria Deleuze, na reserva, nós na empresa. E o índio? Tem uma reserva, é o seu local.

A vida é um imenso zoológico e acreditamos que somos livres. Alguns, poucos, realmente são livres, pois podem adentrar onde quiserem, mas a maioria não passa de um animal preso no seu espaço, rotineiramente limitado. Aquele que almejar sair dessa situação não é bem visto, é o louco, pois o certo é permanecer na ridícula rotina da vida moderna.

18 de jun. de 2013

De repente?


Será que de repente os brasileiros ficaram preocupados com o rumo do país? Será que de repente resolveram levantar e questionar? Será que de repente resolveram levantar do sofá e ir às ruas?

Acredito que não foi de repente. Mas sim, que isso foi sendo gestado ao longo da aparente inércia reivindicatória que a população apresenta, de um falso comodismo. Porque não é possível que ninguém, mesmo que seja para o colega, manifestasse a sua indignação frente a tantos abusos, tantas artimanhas que são usadas para desviar nossa atenção e resolver situações sem que nos demos conta da real situação.
Aqueles que já estão de certa forma estabilizados socialmente (seu empreguinho, pessoas para cuidar e dar satisfação, "status social") acabam por verificarem que se encontram em uma situação não das melhores, mas também não das piores. PrefereM reclamar do governo no local de trabalho, na mesa de bar.
Os intelectuais no Brasil preferem manter-se distante da sociedade, não se manifestam ou quando aparecem sempre são os mesmos, nos mesmos programas, nos mesmos lugares, com os mesmos discursos...
O que afirmo que não aconteceu de repente, é porque essa gestação de inconformismo encontrou ligação pelas redes sociais e nos primeiros momentos que foi televisionado, fez com que alguns verificassem que a reivindicação era plausível e que estava na hora de aproveitar o momento de mídia internacional cobrindo o esporte midiático e daí em diante foi eclodindo manifestações com várias temáticas. 
Mas na verdade, todas elas são fruto do que vem ocorrendo mundialmente, seja lá na primavera árabe ou nas manifestações espanholas, o que todos querem é dignidade, humanidade e não mais servidão. 
As coisas não acontecem de repente, elas são gestadas e agora, algo será parido, fruto de tanta humilhação e escravidão. O que se deve fazer agora, é continuar, não parar. Porque há muito o que reivindicar e conquistar.
É importante frisar, que muitos estão na luta a tempos, tentando reivindicar e agora aparece a mídia, mudando de opinião de um dia para o outro e abraçando a causa. Tomar cuidado com algo desse tipo é muito importante, pois não estavam todos sentados e esperando.


E você: ATÉ QUANDO VAI LEVANDO?

2 de jun. de 2013

Concurso cultural estimula criatividade

 


No sábado (25/05), no Colégio da Polícia Militar do Paraná, em Curitiba, ocorreu a premiação dos finalistas do “Concurso Cultural Recriando Vinicius e Drummond: aprendiz em construção”, que foi realizado numa parceria da editora Companhia das Letras e Secretaria Estadual de Educação do Paraná, tendo como objetivo estimular a produção poética, ilustrativa e musical dos alunos. O concurso foi realizado em nível estadual e ocorreu em outros sete Estados brasileiros. No total, foram 403 trabalhos recebidos entre todas as categorias, que foram analisadas por uma curadoria especializada em cada modalidade de participação. 
Três eram as categorias que os alunos poderiam participar: canção, ilustração e poesia.
Os representantes da nossa região na grande final foram alunos de Guarapuava e Pinhão.

1 de mai. de 2013

Museu do Holocausto - Curitiba

Sexta-feira passada (26/04) os alunos do 2º ano do magistério da manhã do Colégio Visconde de Guarapuava, alguns professores e eu, visitamos o Museu do Holocausto, em Curitiba.
Inaugurado a pouco tempo, o Museu é pequeno, mas conserva a memória de um dos episódios mais marcantes da história da humanidade. 
A foto acima, foi tirada na entrada do Museu, que proibe o registro na parte interna. Acompanhados de uma guia, que consegue prender nossa atenção pelo conteúdo das suas explicações e da interatividade que proporciona, foi possível compreender melhor essa história e também se emocionar com algumas imagens e histórias de pessoas, que tentaram, com o que podiam, resistir ao verdadeiro inferno que deve ter sido para aqueles que presenciaram esse horror.

Em uma das partes do Museu, existe alguns panos brancos, que contêm o nome de pessoas que são chamadas de Justos, por terem ajudado algum judeu no momento do Holocausto, sem esperar nada em troca. Um dos Justos mais famosos é Oskar Schindler, que teve até um filme contando a sua história. Mas o que quero destacar, é o conhecimento sobre um Justo, até então, desconhecido e que coincidentemente tem o mesmo sobrenome que o meu: Piasecki. O Justo é Leopold Piasecki, o qual estou tentando conhecer melhor a sua história, mas que ainda não obtive muita coisa.

Acredito que a visita, contribui para que não seja esquecido o que ocorreu nesse período histórico e como em outros momentos da história humana, como é lembrado na parte final do Museu, que possuí um quadro de vários acontecimentos semelhantes, em que a intolerância, o preconceito e as ações desumanas provocaram situações trágicas.Talvez a educação possa contribuir para que "Auschwitz não se repita", como afirmou o filósofo Adorno. Enquanto houver atos desse tipo, a lembrança desses fatos não podem ser esquecidas.

27 de mar. de 2013

Relatos de experiência ANPOF 2012

anpofem

Como postado ano passado, ocorreu a ANPOF 2012, com uma novidade que foi a ANPOF Ensino Médio.

Nesta última, principalmente, participei prestigiando o trabalho de vários professores relatando suas experiências em sala de aula e inclusive fiz uma apresentação.

Pois bem, os vídeos dos relatos de experiência estão disponíveis no youtube.

Fica então, abaixo, o link para o canal da ANPOF que tem os relatos de experiência.

http://www.youtube.com/user/anpofem?feature=g-high-u

7 de mar. de 2013

AVX 1804


Os homens só são justos porque temem o castigo? A conduta ética depende apenas do medo da punição?

Desde que conheci o mito do Anel de Gíges, no curso de Filosofia, utilizo-o em sala de aula para tratar da conduta ética, que como questionado acima, versa sobre porque temos algumas vezes uma conduta ética, dentro das normas estabelecidas, para um bom convívio social.

25 de fev. de 2013

15 minutos de fama do sinalizador

 http://imguol.com/2013/02/22/22fev2013---imagem-do-sinalizador-foguete-manual-estrela-vermelha-com-paraquedas-usado-por-torcedores-corintianos-no-jogo-entre-corinthians-e-san-jose-pela-libertadores-o-rojao-matou-um-jovem-1361572250344_615x300.jpg

Quem diria que, um dos assuntos desse ano, se daria em torno de um sinalizador ou dois por aí.
Seja nos 15 minutos de fama que se deu ao sinalizador gaúcho, na boate em Santa Maria ou no sinalizador made in BraZil, que atingiu o torcedor boliviano. 
Como pode ser percebido, já estamos exportando tragédia e começamos pela América do Sul.

O que deve ficar evidente por aí, é que algumas coisas tem função específica e não são brinquedos. Pelo que compreendo, o sinalizador é para situações em que é necessário sinalizar o local de uma embarcação ou de pessoas em risco em alto mar, necessitando de resgate ou com algum problema necessitando de auxílio. Imagino que quem inventou não pensou em utilizar em cima de um palco ou em um estádio de futebol.

Mas como os seres humanos são um "bando de loucos", "loucos por ti: aparecer" é evidente que irão utilizar um artefato desses para sinalizar sua presença, mostrar para o que veio.

Espero que os 15 minutos de fama dos sinalizadores acabem por aí, espero que ninguém queira sinalizar sua presença na sala de aula com isso... ou no trânsito... 
Mas também não quero que os 15 minutos de fama das pessoas perdendo suas casas em deslizamentos, enchentes ou acidentes de trânsito em feriados voltem a aparecer.

31 de jan. de 2013

Vai começar, semana que vem...

Está chegando a hora, semana que vem já recomeça o ano letivo para as escolas estaduais. Aqui no Paraná, pelo que sei.

Ano que promete ser agitado já no seu início, por conta da possibilidade de greve dos professores, caso a pauta de reivindicações não seja atendida (melhor, já não foi atendida). Para saber pelo que estamos lutando (e não é apenas questão salarial para professores), clique AQUI. Nessa primeira semana tentaremos convencer aqueles que não querem aderir ou acreditam que está bom do jeito que está.

28 de jan. de 2013

Muito, mas muito além do peso!!

A preocupação em estar acima do peso, é uma das características da nossa época.
Fala-se que querem imitar os modelos de beleza, que ser magro é bonito, ser gordo não é saudável.

Porém, mais importante que a beleza deve ser analisado a saúde do indivíduo. É certo que não temos os mesmo tipo físico e é necessário saber escolher seus alimentos ou, pelo menos saber o que está consumindo e quais as consequências de determinados alimentos.


Talvez, essa seja uma das propostas do documentário brasileiro "Muito além do peso"

Santa Maria - a tragédia

É o assunto do momento. 
Na tv, nos jornais, na internet, nas rodas de conversa... em tudo isso se encontra um pouco da tragédia que ocorreu ontem, e nem preciso explicar sobre o que é, porque é praticamente impossível que você ainda não saiba.

Pelo que ocorreu, não há o que fazer. 
Mas o que poderia ter sido feito para evitar isso, é que é preocupante. No cálculo, podemos somar a imprudência do dono da casa, em não atentar para as normas de segurança; na fiscalização que aparentemente não ocorreu de forma regular; na falta de conhecimento do indivíduo que foi fazer o show pirotécnico; na ganância de superlotar o espaço para visar o lucro... e talvez você consiga apontar mais algumas coisas...

É fato que isso ocorreu por lá, mas poderia ter ocorrido (e ainda pode ocorrer) em qualquer casa noturna do país, pois muitas tem a mesma estrutura ou pior, sem o mínimo de segurança para os clientes.

Conta-se sempre com a sorte, evita-se investir em segurança por conta do lucro.
Os usuários (clientes), nem se preocupam em saber se a casa está dentro das normas que permitam SUA segurança. 

Aí alguém pode afirmar: Mas não podemos ser pessimistas, tem que pensar que tudo vai dar certo!!

A questão não é ser pessimista, é analisar a realidade. O pior pode acontecer e o que puder fazer para evitar, melhor. Pensamento positivo, é bom! Mas com um pé atrás. Talvez se o cara do sinalizador tivesse pensado na possibilidade do que iria acontecer, não tinha feito. Talvez se o dono da casa tivesse pensado que o pior poderia acontecer, tinha investido em segurança. Aquele sistema que detecta fogo e automaticamente liga a água para apagar, poderia ser uma alternativa.

Não sou especialista, nem estou falando mal porque aconteceu. Mas é necessário se precaver, trabalhar com as possibilidades, como afirmava o filósofo Sêneca. Estar preparado para o pior, tentar evitá-lo. 
E não só nas danceterias. Na casa, na escola, no trânsito... em todos os lugares é necessário se precaver. 

Mas a imprudência é geral, basta cair na estrada e ver o quanto as pessoas são irresponsáveis e não respeitam as sinalizações de segurança. Aí quando acontece, dizem que o jeito é rezar e pedir que não mais aconteça. É hora de sermos responsáveis pelos nossos atos, pois senão, ficamos aderiva e pela vontade do destino (para quem acredita nele).

23 de jan. de 2013

Perfeição - como é atual ainda


Na postagem anterior descrevi um pouco como as coisas ainda se repetem. As mesmas notícias e promessas de sempre.

Recordei então da atualidade da música da Legião Urbana, Perfeição. Que retrata velhos problemas e que ainda não se tem uma solução. Gosto do tom de ironia que há nessa música!

6 de jan. de 2013