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7 de mai. de 2015

Viver

Este ano, no Paraná, a educação principalmente está vivendo de greve.
Não só a educação como aparece, mas todos os servidores públicos.

Nunca havia vivenciado tal processo na minha vida. É desgastante, é mais cansativo que  estar em sala de aula, a incerteza preocupa, irrita, não permite planejamento.

Mas apesar disso tudo, é satisfatório ver o empenho e a união de muitos colegas, porém, muito ainda temos que aprender.
Muitos colegas ainda não pensam no coletivo, preferem verificar seu próprio umbigo sujo.

É importante em uma greve, em uma manifestação a coletividade estar unida, não fragmentar.

Ouvi de um colega de profissão que ele vai pensar nele ao invés do coletivo, é desconsiderar que o bônus, caso venha, será de todos. Então, penso eu, é melhor conquistarmos juntos ou no "lascarmos" juntos...

Demonstrar medo, desunião só favorece o lado oposto, que conta com balas de borracha, helicópteros e muito mais.

Há motivação política? Com certeza, pois é uma luta de uma categoria de trabalhadores contra o Estado opressor, que favorece o que é privado e definha no público.

Lembro que não pertenço a partido político nenhum, sou sindicalizado à App sindicato, mas que penso por mim e avalio a situação. Mas entendo que a luta se faz coletivamente e não individualmente, não basta ficar postando desconforto ou repúdio a determinadas ações dos eleitos. É preciso mais.

Também não somo heróis ou santos, fomos para o combate do dia 29 sabendo que seria pior do que a segunda "invasão" a Alep. Era o último recurso.

Não vencemos. Agora precisamos recorrer a outras medidas, judiciais talvez, mas quem garante?

Enfim, um blog pode ser um diário também, e melhor que as redes sociais para desabafar...