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18 de jun. de 2012

#45 Rio +20, interesses e futuro






As discussões a respeito da problemática ambiental estão em pauta, principalmente pela reunião do Rio +20.
Porém, parece estar longe um consenso e a efetivação de ações que viabilizem o futuro da raça humana. Isso porque acredito que o mundo continuará existindo, a natureza tem a capacidade de se adequar, tem seus ciclos, mas nós somo frágeis e a única possibilidade de perpetuar nossa espécie e evitar uma extinção é utilizar nossa criatividade e inteligência. 
Porém, os interesses econômicos ainda falam mais alto, porque essa inteligência e criatidade possuímos. Basta você fazer uma pesquisa rápida sobre alternativas de energia, de consumo racional das matérias primas, formas de reaproveitamento, baixo impacto ambiental que você encontrará milhares de soluções, mas que são normalmente de alto custo, pois a demanda ainda é pouca. 
Além do mais, tais reuniões como Rio +20 e tantas outras que sempre acontecem pelo mundo, acabam não desenvolvendo-se porque os principais poluidores e geradores de impactos ambientais grandiosos, ficam em cima do muro, evitando assumir responsabilidades. Fica sempre nas costas da população, que deve ter medidas simples e evitar desperdícios, consumo consciente e bla bla bla. Claro que isso é importante, mas é necessário que os maiores responsáveis realmente sejam responsabilizados e invistam em medidas que desonerem o impacto ambiental.
Não acredito nessa possibilidade de sustentabilidade, porque toda atuação humana acaba modificando a natureza, e ela irá responder ou se protejer de alguma maneira, mas é necessário diminuir o máximo possível nossa interferência no ambiente que vivemos. Somos parte da natureza, ela é mais poderosa que nós. Basta ela dar uma chacoalhada que nossas usinas explodam e nos matem. 
A responsabilidade é de todos, a discussão deve ser feita, mas é urgente a tomada de medidas que evitem o pior. Já estamos atrasados e ainda ficamos com discussões que tentam não impedir o crescimento econômico, pensando em como destruir pouco a natureza e conquistar mais dinheiro. 
Isso é um contrasenso, pois ainda se pensa que o dinheiro é mais importante que a vida. Claro que para quem não estará vivo nos próximos anos, não há preocupação. Quanto a isso não sei o que pode ser feito, mas é necessário tentar fazer algo e evitar realmente, com objetivos e regras, de forma a modificar a possibilidade muito maior de extinção humana, do que de sobrevivência humana.

Um bom filme/documentário sobre o assunto é "Era da estupidez". Segue o  link do trailer abaixo e no youtube pode ser assistido por completo:



Um comentário:

  1. Ótima postagem, Daniel. Considero muito importante a Rio+20, mas também concordo quando você salienta que não basta ficarmos somente nas discussões. É preciso agir.

    Essa ação não pode ser a proibição de sacolas plásticas nos supermercados. Proibir sacolas pra quê? Então o arroz não pode vim em embalagem plástica, nem o feijão, nem o açúcar, nem o sal... Essa ação precisa ser grande. Como você escreveu, deve ser dos grandes empresários. E, é claro, cada um de nós também precisa fazer sua parte.

    Abraço!

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