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6 de out. de 2014

Filosofia no FICIENCIAS


 


O Colégio Visconde de Guarapuava será representado na terceira edição do FICIENCIAS (Feira de Inovação das Ciências e Engenharias), que ocorrerá em Foz do Iguaçu, no mês de novembro.

A Feira é um espaço para estudantes apresentarem ideias criativas e inovadoras com intuito de contribuir com o conhecimento e a evolução no mundo das ciências. É também um local de integração e troca de experiências que aproxima estudantes e professores do Ensino Fundamental, Médio e Superior do Paraná – Brasil; Alto Paraná, Canindeyu e Caaguazú – Paraguai; e a Província de Missiones - Argentina. 

A feira visa ainda promover a cultura científica, a disseminação e a popularização do método científico e experimentação como ferramenta do conhecimento. Ao término do evento, as melhores pesquisas são premiadas e poderão receber o acompanhamento de um professor de nível superior para continuar seus projetos. Assim, a Ficiencias pretende estimular, incentivar e valorizar os talentos em todas as áreas do conhecimento.

Dois projetos relacionados a Filosofia foram inscritos: “O RPG como alternativa lúdica para o ensino de Filosofia”, que conta com as alunas do 1º N do magistério, Fernanda e Gabriele, e o aluno do 1º C, Matheus. Tendo como coorientador o pibidiano Luis Eduardo Bussoloto. O outro projeto inscrito, sob o título de “Isolamento virtual e suas consequências”, tem como participantes as alunas do 3º B Nicole e Lehtícia, com a coorientação do pibidiano Sidinei Moraes. Ambos os projetos com a orientação do professor Daniel D. Piasecki e contribuição dos demais pibidianos. 

O projeto relacionado ao RPG foi selecionado para participar da fase final em Foz do Iguaçu.

O professor Daniel agradece o empenho dos alunos e dos pibidianos.

17 de ago. de 2014

Programa de Governo dos candidatos ao governo do Paraná




Que tal saber o programa de governo dos candidatos ao governo do Estado do Paraná?

Segue abaixo alguns links de candidatos, para que possamos saber quais são suas propostas:

Bernardo Pilotto

Geonisio Marinho

Gleisi Hoffman (não encontrei site com o programa)

Ogier Buchi (não encontrei site com o programa)

Requião

Richa

Rodrigo Tomazini

Túlio Bandeira (não encontrei site com o programa)


Se alguém souber qual é o site dos candidatos que acima não está "linkado", favor indicar nos comentários.

30 de abr. de 2014

O que penso sobre a greve dos professores e funcionários do Estado do Paraná



Antes de iniciar a minha linha de raciocínio sobre a greve dos professores e funcionários estaduais, gostaria de deixar claro que não pertenço a ala nenhuma do sindicato e respeito as decisões democráticas, mas tenho a intenção de apontar aqui apenas o meu pensamento, sem a intenção de agradar A ou B, muitos menos de rebaixar X ou Y. E caso você esteja disposto a ler de maneira lúcida e racional, continue. Mas se for apenas procurar nos meus escritos os pontos para defender sua posição, sem levar em conta possíveis argumentos coerentes que eu tenha, pode ir espiar a vida das pessoas no facebook.

Bem, vamos lá.

Algo nessa greve deve ser comemorado: a grande adesão da categoria, algo que não se via a muito tempo. Esse é um passo importante para o fortalecimento dessa classe de trabalhadores e se espera que isto continue.

Aí alguém poderia indagar: não tem outros avanços? o auxílio de transporte dos funcionários? o recebimento do auxílio transporte de professores em licença? Claro, claro. O último tem haver com perda de direito. Ok. DIZ que não vai mais descontar. O auxílio transporte do funcionários é um avanço, DIZ que vai aumentar.

O que mais? É justamente o "DIZ QUE" que me preocupa. Pois, para quem tem acompanhado a gestação do atual governo do Estado do Paraná, os últimos 3 anos foram de "DIZ QUE" vai fazer isso, apresentar isso, montar comissão para isso... Ano passado quando havia uma possibilidade de entrar em greve, votei à favor, porém o pessoal (a maioria de forma democrática) preferiu acreditar na proposta (DIZ QUE) e não realizar a greve. Fomos enrolados mais uma vez e foi deflagrada uma greve este ano, nesta época com dois grandes feriados. Todas as propostas são para serem estudadas, enviadas para análise... diz que...

Além do mais, o que ouvi ontem foram pessoas dispostas a ir para Curitiba, mas já com o voto preparado, argumentando que não aguentavam mais a greve, que cada dia que passava pensava que era mais um sábado para trabalhar (reposição).  Muitos nunca haviam participado de algo parecido e aqueles que já tinham experiência, tentavam explicar como funcionava. Inclusive, ouvi de um desses experientes, na ida para a assembleia, que ela não queria influenciar ninguém, mas que havia grupos radicais dentro do sindicato, que iriam votar pela manutenção da greve e queriam com isso enfraquecer o sindicato, mas que cada um poderia escolher como iria votar. Ora, se você não tem experiência e alguém diz que votar na manutenção da greve vai enfraquecer o sindicato, o que você faria? Bem, a maioria votou pelo fim da greve.

Fim da greve não, na verdade, suspensão. Bem, mas até quando vamos esperar o DIZ QUE virar realidade? E se não virar, vamos voltar a fazer greve? Tenho dúvidas. Não é fácil organizar uma greve, pois as pessoas tem preguiça, medo, desconfiança e falta de vontade de lutar, o que dirá fazer mais uma este ano. Então essa opção acredito que não exista, ou ele cumpre o que prometeu (o que não acredito que acontecerá) ou ficamos com o "rabo entre as pernas". Expressão esta utilizada na assembleia, que causou discórdia e até briga aconteceu. Quanto a isso, penso que devemos ser racionais e acatar a decisão democrática, pois temos que ganhar na argumentação, porém assim como eu ouvi de um experiente a ideia de acabar com a greve, o mesmo não pode ser feito no ônibus em que fui pela continuação da greve.

Talvez alguém ainda apontaria que vamos receber pela hora-atividade que não temos. Não estávamos solicitando compensação financeira pela hora-atividade, mas sim o tempo para prepara e corrigir a atividades de sala de aula. Acabamos vendendo um direito nosso, que ano passado o governante DIZ QUE iria implantar mas não implantou.

Enfraquecer o governo? Talvez, mas quem é que liga para o que está acontecendo na educação? Penso que só quem trabalha nela, a população acredita que estamos reclamando de barriga cheia.

Por fim, gostaria de dizer que há uma grande mistura dentro do sindicato de coisas partidárias misturadas com interesses de uma categoria.
E não é somente do lado radical, como diziam. Mas também da direção do sindicato. Ou vai dizer que o sindicato postando imagens e frases escritas com o logo da presidente do sindicato, não indica nada? O que deveria estar escrito ali é APP Sindicato, que é maior do que qualquer um.

Enfim, isso é o percebo. Não acredito que serão cumpridas as promessas... uma ou outra, mas que não era motivo para recolher acampamento. Ficaremos realmente com o "rabo entre as pernas" e espero que se perceba isto.

Mas espero que eu esteja errado.

Professor Márcio e eu, mostrando que não temos medo de ameaças e temos consciência das consequências e assumimos os riscos.



3 de abr. de 2014

Temos cara de que?



A pergunta que é título desta postagem se refere ao que parecemos ser.
Porque tenho percebido, a um bom tempo, que todos nós temos cara de algo, pois é assim que as pessoas nos veem. 
Por que afirmo isto?
Bem, tenho sido tratado em muitos lugares por onde vou, não como professor, mas como aluno. Sou síndico no prédio em que moro, mas quem não conhece o síndico fica surpreso quando me vê. 
Hoje, por exemplo, em um dos colégios que trabalho, funcionários de uma empresa resolveram remover um vidro quebrado de uma das salas, quando havia aula, colocando em risco a integridade física dos alunos e atrapalhando a aula. Quando fui verificar se podiam fazer em outro momento aquilo, o rapaz me disse "Piazinho, fique longe do vidro, porque pode lhe machucar". Piazinho? Fora isso, se ele estava preocupado em não machucar alguém, deveria ter evitado fazer em horário que estivesse tendo aula.
Como será que as pessoas pensam que deve ser um professor? Imagino que o que passa pela cabeça delas, são pessoas velhas, cabelo branco ou sem cabelo, quase no fim da vida... Como estimular alguém a ser professor se esta é a imagem que, aparentemente, as pessoas tem do profissional da educação?
Que cara tem um síndico?
Que cara tem o médico? 
Que cara tem o pagodeiro?
Que cara tem a prostituta?
Que cara tem o homossexual?
Que cara tem o caminhoneiro?
Que cara tem o político?
Que cara tem o agricultor?
Que cara tem o corintiano?
Que cara tem o padre?
Que cara tem o ladrão?
Que cara tem o pai?
As pessoas criam estereótipos para designar quem os outros são e não conseguem enxergar além da aparência.

Amplie isto ao preconceito que há na sociedade, que julgam-se as pessoas pela sua aparência!!! É necessário ver além da aparência, pois ela não nos diz quase nada sobre a pessoas, nem o que elas são ou fazem.

16 de mar. de 2014

O que vi em Brasília



Como já citado aqui mesmo no blog, fomos premiados pela produção e votação de um curta sobre a lei Maria da Penha.
Fui à Brasília, juntamente com uma aluna representando a sua turma e mais o seu responsável.
Era a oportunidade para conhecer a capital do meu País.
Decidi então, em algum momento da viagem, escrever sobre o que eu vi em Brasília, ou melhor, do que eu vi durante essa viagem.

Eu vi um voo com muitas pessoas engravatadas, políticos eleitos, assessores... tanto na ida quanto na volta.
Em Brasília, tive a oportunidade de ver as obras de Niemayer, o planejamento da cidade. Planejamento, que em certa medida não conseguiu evitar problemas. Como é o caso de ter uma região dedicada à rede hoteleira, mas que carece de ter nas proximidades uma lanchonete, um mercado, uma farmácia. A não ser é claro, algum shopping para amenizar essa dificuldade.

Mas o que mais me marcou foi o dia da cerimônia, quando adentramos o prédio do congresso nacional, que abriga a câmara dos deputados e o senado, além de outras coisas.
Para começar, há exigência do tipo de roupa para entrar lá. Por que será? Talvez (posso estar errado), para limitar quem realmente vai entrar, nas sessões do Senado e dos Deputados, não é possível entrar com nenhum material (papel, celular, câmera fotográfica), há dias que a entrada da população não é permitida! Tudo isso parece um controle para não ser incomodado, para se fazer o que se quer, sem ser cobrado ali mesmo!!
Na reunião que tivemos com alguns deputados, ficou claro a falsidade com que fomos tratados, como se fôssemos velhos amigos, como se estivessem interessados em saber quem somos e sempre vinham com seus preconceitos, pois sempre indagado sobre quem eu era, pensavam que era aluno.
Você até pode encarar isso como algo bom, mas qual é a ideia que as pessoas tem do que é um professor? Provavelmente de que é uma pessoa idosa!!!
As várias fotos tiradas, meramente para fazer propaganda política para colocar legendas como "deputado tal prestigia aluno do seu Estado em concurso..." NOJENTO!

É claro que não foi de todo o mal, fora isso o evento era importante, a temática é importante e contribui em certa medida para refletir sobre os valores da sociedade.
É impressionante também o quanto se gastou com nós, entre hotel, alimentação e transporte. Agora penso, e quanto a eles? Quanto é gasto para manter suas mordomias? Dois dias em Brasília e minha estada custou R$1.000,00 ao Banco Mundial!!! Sem contar o transporte. Isso vezes 18 pessoas!!!!

Era necessário mesmo?

Enquanto isso, pessoas acampando ao lado de alguns Ministérios, cobrando investimentos, atenção, melhorias... e não eram recebidos por seus "representantes".

Eu vi que aquilo não é a minha realidade, ou melhor, a da maioria das pessoas.