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3 de abr. de 2014

Temos cara de que?



A pergunta que é título desta postagem se refere ao que parecemos ser.
Porque tenho percebido, a um bom tempo, que todos nós temos cara de algo, pois é assim que as pessoas nos veem. 
Por que afirmo isto?
Bem, tenho sido tratado em muitos lugares por onde vou, não como professor, mas como aluno. Sou síndico no prédio em que moro, mas quem não conhece o síndico fica surpreso quando me vê. 
Hoje, por exemplo, em um dos colégios que trabalho, funcionários de uma empresa resolveram remover um vidro quebrado de uma das salas, quando havia aula, colocando em risco a integridade física dos alunos e atrapalhando a aula. Quando fui verificar se podiam fazer em outro momento aquilo, o rapaz me disse "Piazinho, fique longe do vidro, porque pode lhe machucar". Piazinho? Fora isso, se ele estava preocupado em não machucar alguém, deveria ter evitado fazer em horário que estivesse tendo aula.
Como será que as pessoas pensam que deve ser um professor? Imagino que o que passa pela cabeça delas, são pessoas velhas, cabelo branco ou sem cabelo, quase no fim da vida... Como estimular alguém a ser professor se esta é a imagem que, aparentemente, as pessoas tem do profissional da educação?
Que cara tem um síndico?
Que cara tem o médico? 
Que cara tem o pagodeiro?
Que cara tem a prostituta?
Que cara tem o homossexual?
Que cara tem o caminhoneiro?
Que cara tem o político?
Que cara tem o agricultor?
Que cara tem o corintiano?
Que cara tem o padre?
Que cara tem o ladrão?
Que cara tem o pai?
As pessoas criam estereótipos para designar quem os outros são e não conseguem enxergar além da aparência.

Amplie isto ao preconceito que há na sociedade, que julgam-se as pessoas pela sua aparência!!! É necessário ver além da aparência, pois ela não nos diz quase nada sobre a pessoas, nem o que elas são ou fazem.

16 de mar. de 2014

O que vi em Brasília



Como já citado aqui mesmo no blog, fomos premiados pela produção e votação de um curta sobre a lei Maria da Penha.
Fui à Brasília, juntamente com uma aluna representando a sua turma e mais o seu responsável.
Era a oportunidade para conhecer a capital do meu País.
Decidi então, em algum momento da viagem, escrever sobre o que eu vi em Brasília, ou melhor, do que eu vi durante essa viagem.

Eu vi um voo com muitas pessoas engravatadas, políticos eleitos, assessores... tanto na ida quanto na volta.
Em Brasília, tive a oportunidade de ver as obras de Niemayer, o planejamento da cidade. Planejamento, que em certa medida não conseguiu evitar problemas. Como é o caso de ter uma região dedicada à rede hoteleira, mas que carece de ter nas proximidades uma lanchonete, um mercado, uma farmácia. A não ser é claro, algum shopping para amenizar essa dificuldade.

Mas o que mais me marcou foi o dia da cerimônia, quando adentramos o prédio do congresso nacional, que abriga a câmara dos deputados e o senado, além de outras coisas.
Para começar, há exigência do tipo de roupa para entrar lá. Por que será? Talvez (posso estar errado), para limitar quem realmente vai entrar, nas sessões do Senado e dos Deputados, não é possível entrar com nenhum material (papel, celular, câmera fotográfica), há dias que a entrada da população não é permitida! Tudo isso parece um controle para não ser incomodado, para se fazer o que se quer, sem ser cobrado ali mesmo!!
Na reunião que tivemos com alguns deputados, ficou claro a falsidade com que fomos tratados, como se fôssemos velhos amigos, como se estivessem interessados em saber quem somos e sempre vinham com seus preconceitos, pois sempre indagado sobre quem eu era, pensavam que era aluno.
Você até pode encarar isso como algo bom, mas qual é a ideia que as pessoas tem do que é um professor? Provavelmente de que é uma pessoa idosa!!!
As várias fotos tiradas, meramente para fazer propaganda política para colocar legendas como "deputado tal prestigia aluno do seu Estado em concurso..." NOJENTO!

É claro que não foi de todo o mal, fora isso o evento era importante, a temática é importante e contribui em certa medida para refletir sobre os valores da sociedade.
É impressionante também o quanto se gastou com nós, entre hotel, alimentação e transporte. Agora penso, e quanto a eles? Quanto é gasto para manter suas mordomias? Dois dias em Brasília e minha estada custou R$1.000,00 ao Banco Mundial!!! Sem contar o transporte. Isso vezes 18 pessoas!!!!

Era necessário mesmo?

Enquanto isso, pessoas acampando ao lado de alguns Ministérios, cobrando investimentos, atenção, melhorias... e não eram recebidos por seus "representantes".

Eu vi que aquilo não é a minha realidade, ou melhor, a da maioria das pessoas.

24 de fev. de 2014

Fomos premiados!!



E o vídeo "Violência contra a mulher: não compactuamos com isso" foi o vencedor na categoria júri popular, do "2º Concurso de curtas sobre a Lei Maria da Penha", com 2508 votos que foram conquistados na página do concurso na rede social facebook.

Agradeço a participação e empenho dos alunos, tanto na produção do documentário como para conquistar os votos. Agradeço também à toda a comunidade escolar que contribuiu para a vitória, divulgando, compartilhando e votando no vídeo, além de amigos e parentes que contribuíram para esse sucesso.

Temos aproveitado os nossos "15 minutos de fama", divulgando o trabalho que foi produzido no colégio, mostrando que muita coisa boa é realizada, mas nem sempre toma essa proporção à qual temos nos deparado, com entrevistas para jornais e canais de tv.

A reflexão sobre os valores, proporcionado na disciplina é só um dos exemplos de como a Filosofia tem a ver com a nossa realidade.
O texto filosófico não ficou de fora dessa temática. O texto utilizado foi "Mulheres, sujeitai-vos aos vossos maridos", de Voltaire. Esse texto encontra-se na "Antologia de textos filosóficos", do Estado do Paraná, que pode ser acessado em: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/cadernos_pedagogicos/caderno_filo.pdf

 
Para conferir o vídeo acesse: http://youtu.be/jHOR0WQfYpQ

Para conferir o resultado na página do concurso acesse: curtamariadapenha.com.br/


Agora, no dia 11 e 12 de março, eu, uma representante da turma e seu responsável, iremos até Brasília receber o prêmio que será dois tablets, que posteriormente serão vendidos ou rifados para que juntamente com o restante da turma possamos fazer uma viagem para comemorar o feito.

Abaixo uma matéria, que foi ao ar no dia 22/02/2014:

23 de jan. de 2014

 Foto: Começou! 

Compartilhe com seus amigos! Na categoria Juri Popular os mais votados serão os vencedores. Acesse a tela de votações pelo link:  http://goo.gl/oW7ZgW

VOTE NO NOSSO VÍDEO, QUE TEM O TÍTULO:

"VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER: NÃO COMPACTUAMOS COM ISSO!"



20 de jan. de 2014

Concorrendo a uma premiação



O ano letivo de 2014 ainda não começou, mas os alunos do 2º ano do magistério da manhã do Colégio Estadual Visconde de Guarapuava ainda estão colhendo os frutos de algumas atividades de 2013.

A turma se inscreveu no "2º Concurso de curta documentário sobre a Lei Maria da Penha" e foi selecionada para a fase final, em que 5 vídeos serão premiados (um por cada região), escolhidos por um júri técnico e 1 vídeo será premiado no júri popular, que será selecionado pelo maior número de "curtidas" na página do concurso no facebook (clique aqui para ir até a página do concurso).

O vídeo foi produzido por todos os alunos, com a colaboração do intérprete de libras Victor Celeri e minha.

O vídeo e a possibilidade de "curtir" devem estar disponíveis na página do concurso nos próximos dias.

Contamos com a sua "curtida" para que possamos ser premiados na categoria júri popular!!!