Segue minha análise sobre a negociação da pauta dos funcionários da educação do Estado do Paraná e o governo do Estado, ao final, uma breve conclusão não final.
1. Retirada dos
projetos de lei: PLC 06/2015 e PJ 60/2015
OK – Conseguimos a
retirada, porém, serão reenviados.
Discussão sobre a
previdência é mais ampla, mas não podemos deixar ele colocar a
mão.
Continuar em estado
de greve, voltando para as salas de aula, e se necessário voltar
para as ruas, ou só retornar se ele não enviar mais nada sobre a
previdência.
2. Pagamento
imediato dos salários em atraso (PSS e 1/3 férias / auxílio
alimentação/conveniadas)
Não voltar antes de
realizar o pagamento do dia 02/03 ao qual se comprometeu, mas exigir
que se faça o pagamento imediato do 1/3 de férias de todos e das
promoções e progressões em atraso.
3. Retomada das
negociações sobre os temas educacionais e a organização escolar
Se haverá ordem de
serviço, se voltaram turmas e projetos, se poderá pegar menos de 26
aulas (caso do pss), é necessário nova distribuição.
Quais as garantias
de que haverá realmente o PDE?
Quais as garantias
de que haverá licença no 2º semestre?
Se vai nomear o
pessoal, quando? Não podemos voltar sem essas nomeações.
Voltar apenas após
a readequação do porte, recontratação dos funcionários.
4. Retomada do Porte
das Escolas (tendo como referencia mínima dez/2014)
Aguardar isso
realmente ocorrer para então voltar.
No geral, acredito
que ainda não devemos voltar sem a garantia de que os itens que
sofreram avanços sejam realmente efetivados.
Aqueles que ainda
não estão a contento, devem ser renegociados.
Penso que ainda
devemos continuar em greve, pois durante os outros quatro anos ele
prometeu e não cumpriu. Não podemos confiar nele mais uma vez, por
isso reafirmo: SÓ DEVEMOS VOLTAR APÓS EFETIVADAS AS PROMESSAS.
Porém, sei que
muitos ficam contentes em ouvir promessas, pois a esperança motiva a
acreditar.
Estamos cansados e
queremos acabar logo com a greve, mas creio que com isso ainda não
devemos. É necessário manter a força, a união e trabalhar para
que conquistemos efetivamente a nossa pauta.
Não podemos aceitar
migalhas, mas o que pode acontecer se não voltarmos?
Perder força, pois muitos devem retornar para as escolas na próxima segunda, independente do que a Assembleia decidir, e com isso não conseguiríamos avançar na pauta. Com isso, voltaríamos com o que se prometeu de qualquer forma.
E se voltarmos?
O risco das promessas não serem efetivadas e mais uma vez sermos enganados.
Daniel, acho que essa luta será diária. Nós já sabíamos que seria desta forma, muitos foram avisados e não acreditaram e agora estamos pagando o preço.
ResponderExcluirGostaria de voltar para a escola com a cabeça erguida e com todos os nossos direitos respeitados. Assim espero!