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26 de fev. de 2015

Resistir, será?

Segue minha análise sobre a negociação da pauta dos funcionários da educação do Estado do Paraná e  o governo do Estado, ao final, uma breve conclusão não final.

1. Retirada dos projetos de lei: PLC 06/2015 e PJ 60/2015

OK – Conseguimos a retirada, porém, serão reenviados.
Discussão sobre a previdência é mais ampla, mas não podemos deixar ele colocar a mão.
Continuar em estado de greve, voltando para as salas de aula, e se necessário voltar para as ruas, ou só retornar se ele não enviar mais nada sobre a previdência.

2. Pagamento imediato dos salários em atraso (PSS e 1/3 férias / auxílio alimentação/conveniadas)

Não voltar antes de realizar o pagamento do dia 02/03 ao qual se comprometeu, mas exigir que se faça o pagamento imediato do 1/3 de férias de todos e das promoções e progressões em atraso.

3. Retomada das negociações sobre os temas educacionais e a organização escolar

Se haverá ordem de serviço, se voltaram turmas e projetos, se poderá pegar menos de 26 aulas (caso do pss), é necessário nova distribuição.
Quais as garantias de que haverá realmente o PDE?
Quais as garantias de que haverá licença no 2º semestre?
Se vai nomear o pessoal, quando? Não podemos voltar sem essas nomeações.

Voltar apenas após a readequação do porte, recontratação dos funcionários.

4. Retomada do Porte das Escolas (tendo como referencia mínima dez/2014)

Aguardar isso realmente ocorrer para então voltar.




No geral, acredito que ainda não devemos voltar sem a garantia de que os itens que sofreram avanços sejam realmente efetivados.
Aqueles que ainda não estão a contento, devem ser renegociados.

Penso que ainda devemos continuar em greve, pois durante os outros quatro anos ele prometeu e não cumpriu. Não podemos confiar nele mais uma vez, por isso reafirmo: SÓ DEVEMOS VOLTAR APÓS EFETIVADAS AS PROMESSAS.

Porém, sei que muitos ficam contentes em ouvir promessas, pois a esperança motiva a acreditar.
Estamos cansados e queremos acabar logo com a greve, mas creio que com isso ainda não devemos. É necessário manter a força, a união e trabalhar para que conquistemos efetivamente a nossa pauta.

Não podemos aceitar migalhas, mas o que pode acontecer se não voltarmos?

Perder força, pois muitos devem retornar para as escolas na próxima segunda, independente do que a Assembleia decidir, e com isso não conseguiríamos avançar na pauta. Com isso, voltaríamos com o que se prometeu de qualquer forma.


E se voltarmos?
O risco das promessas não serem efetivadas e mais uma vez sermos enganados.

Um comentário:

  1. Daniel, acho que essa luta será diária. Nós já sabíamos que seria desta forma, muitos foram avisados e não acreditaram e agora estamos pagando o preço.
    Gostaria de voltar para a escola com a cabeça erguida e com todos os nossos direitos respeitados. Assim espero!

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