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28 de jan. de 2012

#34 Ousar

Um dia desses vi uma cena que me chamou a atenção: um cachorro, atrás de um pedaço de madeira, que rente ao chão tinha um fresto. O cachorro estava a olhar para o horizonte por aquele fresto. Além disso, ele mora numa kitinet, e essa situação passava na pequena varanda... fiquei cuidando sua atitude, e por toda a tarde ele ficou naquela posição e só saiu quando retornou para dentro da casa.

7 de jan. de 2012

#33 Michel Teló, Danilo Gentili, Funk e o que você quiser


Divulgação Band/Adriano Vizoni/Folhapress
Na última semana ouve uma polêmica que circulou nas redes sociais a respeito da capa da revista época, em que Michel Teló aparecia, e algumas afirmações sobre os valores da cultura popular. Quem gosta do estilo defendeu, Danilo Gentili afirmou que nunca ouviu mas que as pessoas tem inveja de brasileiro fazer sucesso fora do país, e comparou com a imagem que o Carnaval passa.
Outros defenderam, que a música que anda fazendo sucesso não tem nada de ofensivo, já outras acham um absurdo, outros compararam com o funk. 
Alguns acreditam que ela não tem conteúdo... e por aí vai... as opiniões são imensas. 
O que pretendo aqui é fazer uma reflexão sobre tudo isso, porque aparentemente todos tem um pouco de razão.
O mercado é quem manda, pois rola o boato que até Paula Fernandes era cantora de Rock e MPB pelas noites afora, mas aí um produtor deu a dica de cantar sertanejo, e deu certo. Michel Teló é fruto desse mercado, de um estilo musical que não prioriza o conteúdo em suas letras, é mais para dar risada, dançar, assim como o funk carioca, que é um funk diferente do americano.
É fato que alguns estilos musicais não são populares como outros, o que deve ser visto pelo que se espera de uma música. Não sei o porque, mas aparentemente a maioria prefere música para dançar como É o Tchan, Sertanejo Universitário, Samba. Não que todas as letras sejam sem conteúdo, mas normalmente é alguém "corniando" o outro, falando da bunda ou peito de alguém... 
Até bem pouco tempo atrás o pessoal só conhecia as músicas por rádio ou TV. E aí manda quem pode pagar para expor o produto. Quem tem acesso ao mundo virtual, pode garimpar por todos os lados novas bandas, grupos, duplas e estilos. Não precisa ficar preso ao que a mídia de massa impõem.
A maior polêmica, acredito que está na afirmação da "transmissão dos valores da cultura popular". Cultura é tudo que a humanidade produz, então se for feito por algum de nós, faz parte desse conjunto (infelizmente), mas isso não quer dizer que todos os seres humanos concordam. A capa da revista utilizou-se de alguém em alta para poder expor sua revista e fazer com que as pessoas comprem. Assim como eu estou me aproveitando dessa situação para fazer essa postagem e quem sabe, aumentar o número de visitantes devido ao fato de colocar nome de pessoas conhecidas no título. 
Mas o problema disso tudo, é que é difícil respeitar o ponto de vista do outro, de querer que todos enxerguem as coisas como você. É frustrante quando não concordam com a sua opinião. Mas esse é o mundo, os pontos de vista são variados, as realidades são diferentes. Todos tem seus interesses, e infelizmente o interesse mercadológico fala mais alto.
Se não gostamos de algum estilo musical, devemos evitar de frequentar lugares que tocam determinado estilo, assistir programas que mostram ele, devemos procurar aquilo que nos interssa e evitar o que não gostamos. Aí, se a maioria prefere, paciência, em determinados momentos teremos que suportar, mas não precisamos nos desrespeitar.
Não estou defendendo esses estilos musicais como funk, sertanejo universitário, músicas que Michel Teló e outros fazem sucesso passageiro... mas o que podemos fazer, senão evitar e buscar aquilo que nos agrada?
Talvez a postagem esteja confusa, mas espero que vocês discordem e comentem abaixo.



2 de jan. de 2012

#32 A fila



Você tem paciência para esperar a sua vez quando há fila para ser atendido?

Acho que essa é uma das "provas" mais difíceis para medir o grau de paciência do seu dia. Seja em consultas médicas em que é por ordem de chegada, "tirar ficha" no posto de saúde, fila de lotérica ou banco...
As filas em que ficamos de pé, e a cada instante os primeiros dão um passo, aí todos dão um passo também... isso é irritante, é como se fosse uma marcha!! Claro que ás vezes a fila é tão grande que ultrapassa a porta, então é necessário aproximar cada centímetro para que não atrapalhe outros espaços.
Fila de carros é a mesma coisa, com o diferencial de que você está queimando combustível e desgastando a embreagem e o freio toda vez que aciona para avançar e frear, avançar e frear, avançar e frear...
Muitas coisas hoje em dia tentam fazer com que não haja filas, ou que pelo menos diminua elas. Os bancos prestam serviços on-line e nos caixas eletrônicos (que até neles tem fila), alguns serviços podem ser agendados. Mas muitas pessoas não sabem utilizar ou tem receio por causa dos hackers.
Eu tenho bastante paciência, mas dependendo do dia é irritante, ainda mais quando você está com pressa e não tem outro jeito, ou faz aquilo agora ou então não conseguirá. Sempre tento ir em horários que possivelmente não haverá muitas pessoas, é o caso de lotéricas. Vou entre 12 e 13 horas, e sempre tem pouca gente, mas o detalhe é que fica normalmente menos atendentes, ou seja, talvez demore a mesma coisa se tivesse o dobro de pessoas e o dobro de atendentes.
O que pode irritar também é a despreocupação com o próximo, quando as pessoas que estão sendo atendidas, mesmo ao terminar de realizar o atendimento, gostam de "bater um papinho" sobre como está a família, se chove ou algo do gênero...  

A dica é: se tiver fila não se desespere, pense em outra coisa, viaje no pensamento. É o que costumo fazer, já que não há outra solução!!!